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Your cart is empty.Apolo, Thor, Buda e outros numerosos protagonistas das religiões, mitologias, contos de fada e do folclore universal representam simultaneamente as várias fases de uma mesma história. O relacionamento entre seus símbolos intemporais e os detectados nos sonhos pela moderna psicologia profunda é o ponto de partida da interpretação oferecida por Joseph Campbell reconhecidamente, um dos maiores estudiosos e mais profundos intérpretes da mitologia universal, neste clássico obrigatório para compreender esse monomito que é a jornada do herói.
ALLAN FRANK DA SILVA
2025-09-02 17:17:40
Lamentável a encadernação. Comprei o livro e o mantive no invólucro de plástico, quando fui estudar o livro, simplesmente desmontou-se na minha mão.
Cliente
2025-08-29 17:05:29
Não há muito o que acrescentar aos comentários sobre a relevância da obra. Em vÃdeos no Youtube e em sites variados, a jornada do herói encontra-se reduzida a esquemas básicos, muitas vezes como um roteirinho pra escritores de fantasia e/ou não. Lendo o livro, fica claro que o empenho de Joseph Campbell extrapola e muito esse pragmatismo. Encontram-se referências muito variadas, narrativas de culturas e tempos distintos, em geral acompanhados de comentários que, baseados na filosofia, antropologia e psicanálise (especialmente a junguiana), indicam um escritor de grande sensibilidade e uma pesquisa extensa. As notas são não só elucidativas mas em muitos momentos ampliam de mais a compreensão dos tópicos tratados. O que se pode argumentar contra a diretriz comparativa que faz Campbell aproximar mitos, buscando ver neles mais o que os conecta do que o que os faz singulares é, penso, coisa normal no tocante ao vastÃssimo espectro de estudos e estudiosos de mitos: desconheço (e ainda conheço, de fato, pouco nesse âmbito), uma perspectiva que harmonize, por exemplo, o estruturalismo de Levy Strauss e as pequisas de Jung. Nesse sentido, para aqueles que buscam ver os mitos como faces diferentes de algumas primeiras mesmas histórias, o herói de mil faces e as máscaras diferentes utilizadas por suas histórias e apresentadas por Campbell nessa obra é um mergulho fundo, denso e bem conduzido pelo autor, que consegue deixar a leitura clara e, em vários momentos, verdadeiramente leve e prazerosa.O senão dessa edição fica por conta do tipo de encadernação utilizada pela Cultrix. Não sei se com todas as pessoas se passou isso. Eu mesmo tenho uns tantos outros livros da editora e nenhum apresentou a precariedade desse. Num volume de mais de 400 páginas, com pequeno porte, penso que uma encadernação superficial, feita apenas com cola, não é o mais indicado. A cada etapa avançada no livro, as folhas se soltavam. Terei de improvisar uma costura.
Giuliano Damiani
2025-07-18 18:29:36
Comecei a ler há pouco.Como era esperado, o conteúdo é sensacional, mas o livro desmancha. As primeiras 27 paginas já soltaram e estou percebendo que muitas outras também estão prestes a cair....
Marcus Sander Júnior
2025-04-24 11:07:56
Neste livro espetacular, Joseph Campbell desenvolve vários temas citados em seu grande livro-entrevista, "O poder do mito", ligados ao monomito, à jornada do herói e ao ciclo cosmogônico. O monomito diz respeito a uma verdade subjetiva, alegórica, onÃrica e arquetÃpica de que tratam tanto as religiões quanto as histórias mitológicas, tanto as fábulas quanto os contos de fadas. A história é sempre a mesma, por isso Campbell a chama de monomito. O autor, logo no prefácio, cita Freud, para quem "As verdades contidas nas doutrinas religiosas são, afinal de contas, tão deformadas e sistematicamente disfarçadas que a massa da humanidade não pode identificá-las como verdade." E depois traz a seguinte frase dos Vedas (texto sagrado hindu): " A verdade é uma só, mas os sábios falam dela sob muitos nomes." A força do mito decorre do fato de que a nossa vida é simbólica. O sÃmbolo lida com a emoção e trata de coisas que a razão não explica. Uma flor nos toca mais do que uma tese de doutorado. Tem mais efeito indicar a um jovem a história do rei Arthur do que dissertar sobre a coragem. Nesta linha, a mitologia e a figura do herói são um lumiar em nossas vidas e nos ensinam a viver. O herói é aquele que responde a um chamado, que descobre a sua vocação e que segue um ciclo que simboliza a própria vida, com a partida, a provação e o retorno. O herói retorna ao ponto de onde partiu porque a jornada é subjetiva. O herói (de que falam as grandes religiões: Jesus, Buda, Krishna; e também na mitologia e nas fábulas) é um belo exemplo para ser seguido porque ele serve por amor, é altruÃsta e não segue interesses pessoais, mas almeja o bem coletivo. Embora o tamanho do herói possa ser medido pelo tamanho do vilão, o herói sempre vence. A sua arma é a nossa virtude. A jornada busca despertar aquilo que há de divino no herói. Muitos heróis são filhos de um deus com um mortal, pois nós somos assim: temos uma parte fÃsica e mortal, e uma parte espiritual, que representa o atributo divino em cada um.O herói é aquele que recebe uma profecia ou problema ao nascer. Depois, vem a partida, em que há provações, ele enfrenta vilões e monstros, combatendo o mal. Estas provas, como os problemas da vida, moldam o herói e ensinam o que ele tem a desenvolver. Assim, uma mensagem do herói é a de que a sabedoria não vem do acúmulo de conhecimentos, mas da habilidade para resolver problemas. A grande prova pode ser uma descida ao inferno, a resistência a tentações e a superação de desafios. Por fim, o retorno, em que o herói volta para onde partiu, pois a jornada se passa dentro da gente.Os mitos nos ensinam a viver; por isso, Campbell diz que devemos estudar os mitos para aprender a viver, em última instância, para descobrirmos nossas vocações e, assim, ganharmos a vida. O espÃrito heroico nos ensina a escutar a vida, torná-la viva, pulsante, real. A presença da vida é sentida no contato com o simbólico. Por isso, a gente se sente vivo quando faz algo especial.Campbell diz que, quando a sociedade passa de um ponto de vista mitológico para um secular, as velhas imagens já não são sentidas e nem muito aprovadas. E quando interpretamos o mito como verdade histórica ou cientÃfica, incorremos em grave erro, pois matamos a poesia presente no mito. Uns passam a considerá-lo absurdo (ex.: ateus) e outros passam a segui-lo literalmente, como hoje tem acontecido com a BÃblia e grande parte do culto cristão, diz o autor.Campbell diz que hoje a mitologia migrou do grupo para o indivÃduo. As grandes religiões não respondem mais aos enigmas dos novos tempos. As ciências ocidentais desceram do céu para a terra, da astronomia para a biologia, e desta para a antropologia e a psicologia. O mistério crucial dos nossos dias é o próprio homem, mas este deve ser visto não como "eu", mas como "tu", como integrante e parte da sociedade.Este não é um livro grande, mas suas 400 páginas poderiam ser condensadas em 200, tal como no livro "Breve história do mito", de Karen Armstrong, que é admiradora de Joseph Campbell. Mas Campbell é um grande contador de histórias. Assim, enquanto escreve sobre mitologia, religião, fábulas e contos populares, o autor nos brinda com histórias dos mais diversos povos e culturas. O livro merecia ter um acabamento melhor, ser impresso em capa dura e com letras maiores, mas a edição não é de todo ruim, contém ilustrações e possui um bom tamanho para a sua portabilidade. A edição original, em inglês, tem um acabamento muito melhor, em capa dura, e contém muito mais ilustrações e notas de rodapé do que esta versão traduzida para o português (veja minha resenha a "The hero with a thousand faces"). Recomendo a leitura de ambas as edições!
herick
2025-01-09 17:33:07
Adorei o recebido, chegou em ótimas condiçõessalientando que a editora corrigiu os erros que estão nos comentários anterioresde grafia e da brochura,tá ótimoprazo e qualidade otimos!!!
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